Conhecido como molusco Ming, trata-se de um bivalve islandês cujo nome científico é Arctica islandica. Ele provou ser ainda mais antigo do que se imaginava quando os cientistas o descobriram em 2006.
Apesar do "crime", o pesquisador Paul Butler da Universidade Bangor de Gales, no Reino Unido, declarou: "Não fomos bem no primeiro estudo e nos apressamos para publicar as descobertas. Mas, agora temos plena confiança de que encontrados a idade certa".
Além disso, para não passar "vergonha pública" errando a idade novamente, os pesquisadores usaram técnicas mais avançadas através do carbono-14. Os cientistas estão seguros que, se existir algum erro, isso não ultrapassa 1 ou dois anos, para mais ou para menos.
Os pesquisadores querem usar Ming para estudar as mudanças climáticas que ocorreram no planeta desde 1500. Eles afirmam que o bivalve é uma espécie de teste, mostrando o que ocorreu com a temperatura do oceano.
Vida em câmera lenta
A única explicação para sua imensa longevidade parece estar no metabolismo. Uma vida em câmera lenta é a melhor definição.
O biólogo Doris Abele, do Instituto Alfred Wegener, na Alemanha, declarou que o baixo consumo de oxigênio pode ser uma das explicações: "Quando um animal tem o metabolismo tão lento, normalmente isso significa que sua vida será muito longa. Mas, eu também acho que isso tem razão em seus genes".
A vida longa do molusco terminou em 2006 quando os pesquisadores resolveram analisar sua estrutura interna. Eles lamentaram a morte de Ming, mas se defenderam: "Tenham em mente que nesta expedição, capturamos 200 bivalves. Milhares de amêijoas são colhidas dos oceanos todos os anos por pescadores e é inteiramente possível que eles já tenham capturado espécimes com idade igual ou muito mais avançada que a dele", em nota oficial.
Apesar de Ming ter entrado para o Guinness Book of Records, suspeita-se que algumas criaturas marinhas como alguns tipos de vermes e esponjas, possam ultrapassar os 23 mil anos, mas nada ainda plenamente confirmado.
Vida em câmera lenta
A única explicação para sua imensa longevidade parece estar no metabolismo. Uma vida em câmera lenta é a melhor definição.
O biólogo Doris Abele, do Instituto Alfred Wegener, na Alemanha, declarou que o baixo consumo de oxigênio pode ser uma das explicações: "Quando um animal tem o metabolismo tão lento, normalmente isso significa que sua vida será muito longa. Mas, eu também acho que isso tem razão em seus genes".
A vida longa do molusco terminou em 2006 quando os pesquisadores resolveram analisar sua estrutura interna. Eles lamentaram a morte de Ming, mas se defenderam: "Tenham em mente que nesta expedição, capturamos 200 bivalves. Milhares de amêijoas são colhidas dos oceanos todos os anos por pescadores e é inteiramente possível que eles já tenham capturado espécimes com idade igual ou muito mais avançada que a dele", em nota oficial.
Apesar de Ming ter entrado para o Guinness Book of Records, suspeita-se que algumas criaturas marinhas como alguns tipos de vermes e esponjas, possam ultrapassar os 23 mil anos, mas nada ainda plenamente confirmado.
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